Clima não favorece vinho tinto brasileiro
O Brasil poderá ser um grande produtor de vinho fino? Se questionados sobre isso, os argentinos fazem uma pausa e destacam a qualidade do vinho branco e dos espumantes brasileiros. No caso dos tintos, dizem que o país vem obtendo avanços, mas admitem que, nesse caso, “Deus não foi brasileiro”.
A natureza não premiou o país, pelo menos nas principais regiões produtoras, onde chove muito. Além de elevar os custos de produção, a qualidade da uva pode ser prejudicada em períodos climáticos adversos.
Alguns arriscam até dizer que o país nunca será um grande produtor. É o caso de Guillermo A. Barzi, da Humberto Canale. Já Guillermo Barzi, seu filho, pensa o contrário e destaca a evolução do Brasil no setor de vinhos. “Já tomei bons vinhos por lá.”
Para Suzana Balbo, presidente da Wines of Argentina, o Brasil tem bom potencial para os espumantes, mas o excesso de chuva não garante a qualidade dos vinhos tintos obtida na Argentina.
Sebastián Olalla, da vinícola Sottano, diz que os brasileiros amadureceram e começam a exigir vinhos de melhor qualidade. As indústrias vão ter de acompanhar.
Para Javier Ruaro, já se faz coisas interessantes no Brasil, mas a indústria tem de descobrir o estilo que quer e para onde ir. Uma das batalhas é contra o preconceito com o vinho nacional. “Daqui a 10 ou 15 anos, o Brasil já estará no nível do Uruguai.”
A natureza não premiou o país, pelo menos nas principais regiões produtoras, onde chove muito. Além de elevar os custos de produção, a qualidade da uva pode ser prejudicada em períodos climáticos adversos.
Alguns arriscam até dizer que o país nunca será um grande produtor. É o caso de Guillermo A. Barzi, da Humberto Canale. Já Guillermo Barzi, seu filho, pensa o contrário e destaca a evolução do Brasil no setor de vinhos. “Já tomei bons vinhos por lá.”
Para Suzana Balbo, presidente da Wines of Argentina, o Brasil tem bom potencial para os espumantes, mas o excesso de chuva não garante a qualidade dos vinhos tintos obtida na Argentina.
Sebastián Olalla, da vinícola Sottano, diz que os brasileiros amadureceram e começam a exigir vinhos de melhor qualidade. As indústrias vão ter de acompanhar.
Para Javier Ruaro, já se faz coisas interessantes no Brasil, mas a indústria tem de descobrir o estilo que quer e para onde ir. Uma das batalhas é contra o preconceito com o vinho nacional. “Daqui a 10 ou 15 anos, o Brasil já estará no nível do Uruguai.”
09/03/2010
Fonte:Folha de São Paulo
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