ADUBAÇÃO E CALAGEM DA SOJA
Adubação
A soja exige mais nutrientes para seu desenvolvimento e produção que os cereais.
Segundo MALAVOLTA, ela retira do solo para a produção de grãos as seguintes quantidades de elementos nutrientes:
E o nitrogênio é o elemento mineral que a soja requer em maior quantidade. Tendo em conta essa necessidade, era de se esperar respostas acentuadas da soja a aplicação de adubos químicos nitrogenados. Entretanto, até o presente, trabalhos de pesquisa não têm mostrado vantagem do uso desses fertilizantes.
Na falta de resultados consistentes da adubação nitrogenada, é conveniente dar à cultura da soja as melhores condições de aproveitamento do nitrogênio do ar. Essas condições são estabelecidas quando as recomendações para a inoculação são observadas.
O fósforo é de particular importância para a produção de soja. Em nossos solos, geralmente pobres desse elemento, grandes quantidades de fertilizantes fosfatados são necessárias para obtenção de elevados rendimentos.
A ação do fósforo não se limita apenas à função específica de nutrição. Ele proporciona bom desenvolvimento do sistema radicular, influindo, portanto, em todo o desenvolvimento da planta, e conseqüentemente no rendimento dos grãos. Favorece também o desenvolvimento das bactérias fixadoras de nitrogênio. Seu aproveitamento é máximo quando o pH do solo está situado entre 6 e 7. Dentre os adubos fosfatados, o superfosfato simples é especialmente recomendado, por conter, além do fósforo, o cálcio e o enxofre.
O potássio, de modo geral, não tem levado a aumento de rendimentos, mas seus efeitos são sentidos na maior retenção da vagem na haste, na redução da deiscência, na melhoria da qualidade das sementes e na maior resistência da planta a doenças. Nos casos de grande deficiência no solo, o potássio proporciona aumento de rendimentos.
O sal mais empregado para as adubações potássicas é o cloreto de potássio. Este e outros sais potássicos devem ser usados com cautela, porque causam injúrias nas sementes quando ficam em contato com elas.
O primeiro passo para o emprego de uma adubação equilibrada e econômica é mandar analisar o solo, pois, de posse dos resultados, da análise, o Técnico recomendará as doses corretas de fertilizantes. Se por qualquer razão a análise não foi feita, as seguintes doses de adubos fosfatados e potássicos poderão ser usados em uma safra, com resultados razoáveis.
Convém lembrar que as respostas á adubação serão melhores se o terreno estiver com acidez corrigida.
Calagem
Para explorar convenientemente a cultura da soja e indispensável a incorporar calcário dolomítico ou calcítico nos solos que estão com pH inferior a 5,5 , ou com teores baixos de cálcio e magnésio.
Solos com pH inferior a 5,5 podem contar alumínio e manganês em quantidades tóxicas para as plantas, e não possuem condições apropriadas para o trabalho eficiente das bactérias fixadoras de nitrogênio. O cálcio e o magnésio, componentes do calcário, são elementos importantes para a nutrição da soja, e bem para a atividade das bactérias.
A quantidade de calcário a ser aplicada no terreno é determinada através da análise do solo, que fornece ao Técnico indicação das condições em que o solo se encontra.
A aplicação do calcário deve preceder o plantio em pelo menos 90 dias. Obtém-se efeito mais rápido e mais intenso do calcário quando ele é de granulação fina e sua incorporação é feita em duas parcelas uma antes e outra depois da aração.
Calculo da Adubação e Calagem
Adubação de plantio: Em função dos teores de fósforo e potássio dados pela análise do solo.
Calagem: A quantidade de calcário deve ser calculada com base na análise do solo acordo com a fórmula:
NC = necessidade de calcário em ton/ha
T = capacidade de troca catiônica do solo ou a soma de K+Ca+Mg +H + AI, em e.mg/100 cm3 de terra, dados pela análise do solo.
V2 = porcentagem de saturação de bases desejadas, para usar 70%
V1 = porcentagem de saturação de bases fornecidas pela análise do solo
f = 100/ORTN; fator de correção considerando a qualidade do corretivo, sobretudo o grau de finura; pode-se usar f = 1,5
A soja exige mais nutrientes para seu desenvolvimento e produção que os cereais.
Segundo MALAVOLTA, ela retira do solo para a produção de grãos as seguintes quantidades de elementos nutrientes:
Produção | Elementos (kg/ha) | ||
N | P2O5 | K2O | |
1.000 | 57,8 | 17,4 | 20,3 |
1.500 | 86,7 | 26,1 | 30,4 |
2.000 | 115,6 | 34,8 | 40,6 |
E o nitrogênio é o elemento mineral que a soja requer em maior quantidade. Tendo em conta essa necessidade, era de se esperar respostas acentuadas da soja a aplicação de adubos químicos nitrogenados. Entretanto, até o presente, trabalhos de pesquisa não têm mostrado vantagem do uso desses fertilizantes.
Na falta de resultados consistentes da adubação nitrogenada, é conveniente dar à cultura da soja as melhores condições de aproveitamento do nitrogênio do ar. Essas condições são estabelecidas quando as recomendações para a inoculação são observadas.
O fósforo é de particular importância para a produção de soja. Em nossos solos, geralmente pobres desse elemento, grandes quantidades de fertilizantes fosfatados são necessárias para obtenção de elevados rendimentos.
A ação do fósforo não se limita apenas à função específica de nutrição. Ele proporciona bom desenvolvimento do sistema radicular, influindo, portanto, em todo o desenvolvimento da planta, e conseqüentemente no rendimento dos grãos. Favorece também o desenvolvimento das bactérias fixadoras de nitrogênio. Seu aproveitamento é máximo quando o pH do solo está situado entre 6 e 7. Dentre os adubos fosfatados, o superfosfato simples é especialmente recomendado, por conter, além do fósforo, o cálcio e o enxofre.
O potássio, de modo geral, não tem levado a aumento de rendimentos, mas seus efeitos são sentidos na maior retenção da vagem na haste, na redução da deiscência, na melhoria da qualidade das sementes e na maior resistência da planta a doenças. Nos casos de grande deficiência no solo, o potássio proporciona aumento de rendimentos.
O sal mais empregado para as adubações potássicas é o cloreto de potássio. Este e outros sais potássicos devem ser usados com cautela, porque causam injúrias nas sementes quando ficam em contato com elas.
O primeiro passo para o emprego de uma adubação equilibrada e econômica é mandar analisar o solo, pois, de posse dos resultados, da análise, o Técnico recomendará as doses corretas de fertilizantes. Se por qualquer razão a análise não foi feita, as seguintes doses de adubos fosfatados e potássicos poderão ser usados em uma safra, com resultados razoáveis.
Abubos | Quantidade | |
kg/ha | kg/alqueire | |
Superfosfato simples | 400 | 960 |
Cloreto de potássio | 50 | 120 |
Calagem
Para explorar convenientemente a cultura da soja e indispensável a incorporar calcário dolomítico ou calcítico nos solos que estão com pH inferior a 5,5 , ou com teores baixos de cálcio e magnésio.
Solos com pH inferior a 5,5 podem contar alumínio e manganês em quantidades tóxicas para as plantas, e não possuem condições apropriadas para o trabalho eficiente das bactérias fixadoras de nitrogênio. O cálcio e o magnésio, componentes do calcário, são elementos importantes para a nutrição da soja, e bem para a atividade das bactérias.
A quantidade de calcário a ser aplicada no terreno é determinada através da análise do solo, que fornece ao Técnico indicação das condições em que o solo se encontra.
A aplicação do calcário deve preceder o plantio em pelo menos 90 dias. Obtém-se efeito mais rápido e mais intenso do calcário quando ele é de granulação fina e sua incorporação é feita em duas parcelas uma antes e outra depois da aração.
Calculo da Adubação e Calagem
Adubação de plantio: Em função dos teores de fósforo e potássio dados pela análise do solo.
Teor de potássio trocável – mg/100 cm3 | |||||||||
Teor de fósforo | 0,00 – 0,07 | 0,08- 0,15 | > 30 | ||||||
quantidade de fertilizantes a aplicar – kg/ha | |||||||||
N | P | K | N | P | K | N | P | K | |
00 – 06 | 0 | 70 | 40 | 0 | 70 | 30 | 0 | 70 | 10 |
07 – 15 | 0 | 50 | 40 | 0 | 50 | 30
| 0 | 50 | 10
|
16 – 40 | 0 | 40 | 40 | 0 | 40 | 30
| 0 | 40 | 10 |
> 40 | 0 | 20 | 40 | 0 | 20 | 30 | 0 | 20 | 10 |
N.C. = | T(V2 – V1) | x f |
100 |
NC = necessidade de calcário em ton/ha
T = capacidade de troca catiônica do solo ou a soma de K+Ca+Mg +H + AI, em e.mg/100 cm3 de terra, dados pela análise do solo.
V2 = porcentagem de saturação de bases desejadas, para usar 70%
V1 = porcentagem de saturação de bases fornecidas pela análise do solo
f = 100/ORTN; fator de correção considerando a qualidade do corretivo, sobretudo o grau de finura; pode-se usar f = 1,5
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