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BRENCO AVALIARÁ FUSÃO COM ETH EM ASSEMBLEIA NO DIA 30

Acionistas da Companhia Brasileira Energia Renovável (Brenco) avaliam, no próximo dia 30 de março, a operação que irá fundir os ativos da empresa produtora de etanol e de energia à ETH. De acordo com assembleia geral extraordinária convocada pelo presidente da empresa, Henri Philippe Reichstul, os acionistas irão avaliar ainda a proposta de aumento de capital social em até R$ 440 milhões, bem como devem ratificar a proposta da Brenco de alteração dos termos e condições de bônus de subscrição emitidos em agosto de 2008.
No dia em que foi anunciada a fusão entre a ETH e a Brenco, em fevereiro, o presidente da Brenco informou que a empresa faria uma chamada de capital de R$ 655 milhões entre seus acionistas antes da fusão e que os recursos captados seriam utilizados para completar as quatro unidades da empresa, que ainda não entraram em operação. Deste total, R$ 380 milhões seriam obtidos através da conversão de dívida em ações e R$ 275 milhões em aporte de dinheiro novo. Destes R$ 275 milhões, cerca de R$ 55 milhões seriam injetados pelo BNDES.
As empresas já estão em ritmo de fusão, que deve ser concluída até abril. Procurada pela Agência Estado, a empresa afirmou que se trata de apenas uma operação, mas não soube informar porque o volume inicial de R$ 655 milhões caiu para R$ 440 milhões e nem detalhou a origem deste capital.
Até o término do período de transição, os atuais presidentes da ETH e da Brenco comandarão um comitê que cuidará dos detalhes práticos e da formação da equipe executiva da nova empresa. Em abril, Reichstul deixa o cargo e José Carlos Grubisich (da ETH) se manterá na presidência da companhia.
A ETH assumiu o controle da nova empresa a ser formada com a fusão com a Brenco, detendo 65% do capital, através de seus acionistas Odebrecht (que terá 43% do total) e Sojitz Corporation (com 22% da nova empresa). A Brenco ficará com 35% das ações da nova empresa, sendo que o BNDESPar deterá 16,6%, o fundo Renovável (controlado pelo fundo Ashmore) ficará com 15%, o fundo Tarpon ficará com 2,7% e os demais acionistas terão 0,6% (O Estado de S.Paulo, 17/3/10)