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FERRARI E SHELL USAM BIOCOMBUSTÍVEL DERIVADO DO ETANOL DE CELULOSE

Pensando no consumo de gasolina com a nova regra da F1 que proíbe o reabastecimento a partir desta temporada, a Ferrari e a Shell decidiram utilizar um combustível especial derivado do etanol de celulose, um biocombustível avançado de segunda geração.
O uso desse tipo de combustível é apoiado por Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, ferrenho ativista das questões do meio ambiente e defensor de ações que impeçam o aquecimento global do planeta.
O combustível garante o máximo de rendimento aos carros da equipe italiana com menores emissões de gás carbônico do que a gasolina normal. De acordo com a Shell, a contaminação cai em torno de 90%.
A origem do biocombustível da Ferrari vem da palha de cereal não-comestível. Através de um complexo processo de conversão em uma planta em Ottawa, no Canadá, esse componente se transforma no etanol proveniente da celulose que é utilizado nas F10.
A Shell e a Ferrari estiveram trabalhando com esse projeto desde meados do ano passado, até conseguir o resultado desejado: um combustível altamente eficiente, pouco contaminante e que cumpre as regras da categoria.
Além disso, a fabricação desse tipo de etanol é muito barata, até mesmo gratuita (Ig Esporte, 17/3/10)