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22 de março – Dia Mundial da Água – Consumo consciente na agricultura

agua1Atenta à situação do desperdício e da poluição da água disponível para o consumo humano, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 22 de março como Dia Mundial da Água. O objetivo é enfatizar a questão da escassez de recursos hídricos e buscar soluções para o problema. No Brasil, 73% da água potável é destinada à agricultura, 21% para a indústria e apenas 6% para o consumo doméstico. Para otimizar o uso da água nas lavouras, as empresas do setor agrícola contam coma biotecnologia para desenvolver novos produtos.

A Monsanto assumiu o compromisso de pesquisar e trazer ao mercado, em 20 anos, sementes que reduzam em 33% (1/3) a quantidade de água usada no campo por unidade produzida para soja, milho e algodão. As projeções sobre os benefícios da biotecnologia para a preservação dos recursos naturais são bastante otimistas, como aponta estudo feito pela Consultoria Céleres para a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) sobre o benefício ambiental líquido que as culturas geneticamente modificadas de soja, algodão e milho podem trazer para o Brasil num período de dez anos, considerando o intervalo entre as safras 2008/09 e 2017/18.

Nas lavouras plantadas com soja geneticamente modificada avaliadas pelo estudo, divulgado em 2009, 59,1 bilhão de litros de água deixarão de ser utilizados, volume suficiente para abastecer 1,35 milhão de habitantes no mesmo período, considerando-se a recomendação da ONU de 120 litros por dia para cada pessoa.

Com relação às lavouras de milho geneticamente modificado, a expectativa é de redução de 360 litros de água por hectare/ano, considerando-se o consumo médio de 120 litros de água pulverizada por hectare, assim como uma redução média de três aplicações de inseticidas nas lavouras. Para os próximos dez anos, a previsão é de redução de 35,7 bilhões de litros, o suficiente para atender, no período, as necessidades de 816 mil pessoas.

As previsões para as lavouras de algodão geneticamente modificado também foram significativas, com a redução de 10,3 bilhões de litros até a safra 2017/2018, volume suficiente para abastecer uma cidade de 23,4 mil habitantes por ano no mesmo período.

Centro de estudos avalia uso no campo

Atenta à necessidade de reduzir a água utilizada na agricultura, a Monsanto criou, em 2009, nos Estados Unidos, um centro com o objetivo de buscar formas de ajudar produtores rurais a gerenciar melhor o uso da água. O Water Utilization Learning Center (Centro de Aprendizagem do Uso da Água) é o primeiro a desenvolver pesquisas sobre uso de água na agricultura, como sistemas de plantio, práticas agronômicas e estudo de traços genéticos, incluindo tecnologias de eficiência de uso de água, como sistemas tolerantes à seca. Nos 62 hectares da unidade, localizada em Gothenburg (Nebraska), são feitas demonstrações de plantio e irrigação. Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, a Monsanto faz parte de uma iniciativa com toda a cadeia para monitorar e verificar ações para redução dos insumos utilizados na agricultura, como água, CO2, solo e energia.

Reutilização da água de chuva

A Monsanto Nordeste, instalada no Pólo Industrial de Camaçari (BA), é a primeira fábrica da companhia a reaproveitar a água de chuva nos processo de produção. Com essa iniciativa, há redução da demanda sobre os mananciais da região, o que libera as fontes de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários da comunidade.

O principal objetivo do projeto é reduzir a quantidade de resíduos gerados e recuperar a água de chuva que fica acumulada em uma bacia de retenção emergencial. Esse sistema, em funcionamento desde a instalação da fábrica, em 2001, foi criado para separar águas pluviais que participam do processo de produção e prevenir que elas entrem em contato com águas de rios e lagos.

A iniciativa apresenta ótimos resultados. De dezembro de 2009 a fevereiro de 2010 foram recuperados 10.590,8 metros cúbicos de água, reduzindo a geração de efluentes em 89% neste período.

Sobre a Monsanto

A Monsanto é uma empresa dedicada à agricultura. Pioneira no desenvolvimento de produtos com tecnologia de ponta na área agrícola – herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas  –, a Monsanto busca soluções sustentáveis que proporcionem aos agricultores produzir mais com menos recursos. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, e compartilha seu conhecimento com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas, especialmente em países pobres e em desenvolvimento.

A Monsanto está presente no Brasil desde 1951. Em 2009, destinou R$ 9,4 milhões a projetos socioambientais em todo o país, realizados em 90 cidades, de 12 estados brasileiros. No total, mais de 700 mil pessoas foram beneficiadas. No campo da sustentabilidade, os projetos da Monsanto promoveram a realização de 250 palestras sobre conscientização ambiental, a distribuição gratuita de 30 mil livros e o plantio de 3 mil árvores, envolvendo a participação de 47 mil crianças.

A Monsanto faturou mais de R$ 3,2 bilhões no Brasil em 2009, produzindo e comercializando a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (Roundup Ready®), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), sementes de sorgo, algodão (Deltapine) e, ainda, sementes de hortaliças e frutas (Seminis e De Ruiter). Em novembro de 2008, passou a atuar no mercado de cana-de-açúcar, com a aquisição das empresas Canavialis e Alellyx, do Grupo Votorantim. Em fevereiro de 2009, a Monsanto adquiriu os 49% restantes da MDM, reforçando sua posição no mercado de algodão.

 

CDI – Comunicação Corporativa