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39 frigoríficos possuem o SIF

 
Em Mato Grosso, 39 frigoríficos de bovinos possuem selo de inspeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o SIF (Serviço de Inspeção Federal). Segundo o médico veterinário, Antônio Sérgio Lôbo, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários (Sipag), da Superintendência Regional do Mapa, as plantas são fiscalizadas e passam por uma rigorosa vistoria antes de entrar em operação.
No caso do abatedouro legalizado, um médico veterinário avalia todos os animais que chegam com pelo menos seis horas de antecedência. Cada animal já vem com um certificado da Secretaria de Agricultura, atestando que recebeu todas as vacinas necessárias para o controle de doenças.
No processo, os animais ficam em regime hídrico (bebem apenas água) durante 12 horas antes do abate. Este tempo é necessário para que o animal possa eliminar o conteúdo do rúmen e as fezes, diminuindo o risco de contaminação na hora de abrir a carcaça.
Durante o repouso, o animal também repõe energia, aumentando uma substância chamada glicogênio que, após o abate, se transforma em ácido lático, aumentando a durabilidade da carne e diminuindo a multiplicação de bactérias.
Antes de serem abatidos, os animais passam por um corredor de 80 metros, onde recebem um forte jato de água. Ao invés de marretadas, o boi é atordoado por uma pistola pneumática que perfura o cérebro do animal. Depois ele vai para a sangria, onde será cortada a jugular e permanecerá de três a cinco minutos, para escorrer todo o sangue. Depois o sangue será coletado para compostagem – produção de adubo orgânico.
Após todo este procedimento, é retirado o couro e as vísceras do animal, que também são inspecionadas por um veterinário para detectar se o animal está totalmente saudável. Feitos os cortes, a carne fica armazenada em uma câmara fria.
Uma lei federal exige que o abate seja realizado de forma humanitária. Todo animal antes de ser morto deve ser previamente insensibilizado com o uso da pistola pneumática. O contrário da prática cruel das marretadas e tiros que caracterizam o abate clandestino. (MM)
 

05/04/2010

Fonte:Diário de Cuiabá