Controle e cuidados com a tuberculose em rebanhos bovinos
No entanto, mesmo ainda não tendo cura, é possível controlar a proliferação da doença. O Prosa Rural desta semana conversa com o pesquisador da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande/MS), Flábio Ribeiro Araújo, sobre o controle e como acontece o monitoramento da doença.
Em média, 90% das infecções por tuberculose ocorrem por vias respiratórias, em aglomeração de animais, mas existem outras formas de contaminação, como por via oral, quando, por exemplo, um bezerro mama em uma vaca infectada e também se contamina.
“Nem sempre os animais apresentam sinais clínicos da doença. Há casos de animais contaminados com excelente estado de carne. A tuberculose é uma doença progressiva, que pode culminar com a perda de peso extrema do animal. É bom lembrar que não há cura, no caso de bovinos. Por isso, uma vez confirmada é necessário o abate sanitário e a notificação junto ao Ministério da Agricultura”, explica o pesquisador. Por isso, ele recomenda que o produtor só compre animais que tenham sido examinados e apresentem resultados negativos para o teste da tuberculose.
Segundo Araújo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mantém o Programa de Monitoramento da Tuberculose Bovina, com os objetivos de baixar a prevalência e a incidência da tuberculose e certificar um número elevado de estabelecimentos de criação, nos quais o controle e erradicação da enfermidade sejam executados com rigor e eficácia, visando aumentar a oferta de produtos de baixo risco para a saúde pública.
A proprietária da fazenda Jóia da Índia, Cláudia Ventríglia Novaes Guimarães, de Campo Grande (MS) também participa do Prosa Rural desta semana. Ela relata a experiência da fazenda no Programa de Monitoramento da Tuberculose Bovina.
O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
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