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GENERALIDADES DO ARROZ

arroz111O arroz representa alimento de primeira necessidade para mais da metade da população humana. Constitui a fonte principal de energia para a dieta dos povos que vivem no Extremo-Oriente, região onde se cultiva e consome nove décimos deste cereal produzido no mundo. Nessa área, mais de 500 milhões de pessoas vivem quase que exclusivamente à base de arroz.
Fora do Extremo-Oriente, ele entra também como parte da dieta de muitos outros povos, com mais ou monos intensidade, conforme a região e suas possibilidades econômicas. Mas de modo geral, vai-se estendendo e generalizando pelo mundo todo, principalmente nas regiões menos evoluídas e de poder aquisitivo menor, tais como a África, América Latina e Oriente-Médio. Na América, o Brasil ocupa lugar de destaque, sendo o maior produtor.
O arroz é considerado o alimento do pobre. É preponderantemente um cultivo de subsistência. Mais da metade da colheita mundial é absorvida na própria área de produção. Anualmente mais de 150 milhões de hectares são plantados esparramados pelo mundo todo, com produção de cerca de 400 milhões de toneladas de produto. Embora muito difícil para ser valorizada, em dinheiro devido às características que apresenta. A F.A.O. estima a colheita mundial em mais de 50 milhões de dólares por ano.
E verdade que muitos países, entre os quais sobressaem-se os Estados Unidos, a Itália e a França; plantam o cereal a título de negócio, exportando quase toda a produção. Mas o grande volume de trocas entre exportação e importação é feito no Extremo – Oriente, onde ele é de fundamental importância para a sobrevivência daquela massa humana. O Brasil, como já foi dito, é o maior produtor americano de arroz. Na escala mundial, está entre os 10 primeiros, apesar de representar tão somente 2% no cômputo do total. Tem pela frente, apenas, os países maiores produtores do Extremo-Oriente. Como todos os países de baixo poder aquisitivo, quase toda a produção é consumida dentro de seu território, fazendo exportações eventuais. Sob o ponto de vista de produtividade, porém, o Brasil apresenta, em virtude do seu sistema de plantio (de sequeiro, inteiramente sujeito às injunções climáticas), uma das mais baixas do mundo.