CLIMA E SOLO
Clima
Graças à obtenção de variedades anuais precoces e à introdução de métodos de cultivos adequados, o algodão é hoje cultivado em uma larga faixa do planeta situada entre os paralelos 47 latitude norte e 30 latitude sul. Nesta faixa, desde que se apresente uma estação de 180 a 200 dias livres de geadas ou nevadas, com temperatura média acima de 20ºC, com dias predominantemente ensolarados, com precipitação pluviométrica de 500 a 1.500mm anuais e convenientemente distribuída, o algodão pode ser economicamente cultivado.
Nem mesmo a escassez de chuvas limita seu cultivo, desde que haja possibilidade de irrigação. Aliás, só nas zonas onde a cultura pode ser irrigada que a produtividade atinge níveis mais altos, como acontece na Califórnia, Austrália, Egito, Israel, União Soviética, etc. Ao contrário, o excesso de chuvas e, principalmente a sua má distribuição, não encontra meios eficientes de correção, razão pela qual o algodão não é plantado na faixa litorânea do Estado de São Paulo.
Pode-se generalizar que temperaturas do solo em torno de 15ºC retardam e tornam imperfeita a germinação da semente de algodão; entre 20ºC e 30ºC, este processo não é só acelerado como também ganha em perfeição, do que resultam emergência mais rápida de plantas e maior número destas por área.
O desenvolvimento do caule, o início do florescimento e o número de flores a se formar, embora subordinados à hereditariedade da planta dependem também das condições de temperatura média.
Condições ideais de calor durante a fase de frutificação possibilitam adequada formação dos frutos, enquanto flores formadas tardiamente não conseguem medrar caso alcance condições inconvenientes de temperatura. Dias frios retardam o desenvolvimento das plantas e prejudicam sua produtividade.
A maturação dos frutos e qualidade do produto, embora estejam mais na dependência de outros fatores, são também influenciados pelo calor; condições de temperatura média muita elevada provocam abertura precoce dos frutos, do que resulta produção de fibras imaturas, de baixa qualidade.
As variedades anuais de algodão produzem pouco em condições de apenas 50% de luminosidade em 1 ano agrícola e condições inferiores a 40% impossibilitam a produção.
O algodoeiro anual, inicialmente, desenvolve-se bem, com alternância de dias chuvosos com dias inteiramente iluminados, muito embora as chuvas noturnas sejam mais adequadas. Mais para frente do desenvolvimento vegetativo, para abundante florescimento e produção normal de fibras, intensa luminosidade seria o ideal, desde que não houvesse carência de umidade. No estágio final do algodoeiro luminosidade tem menor importância.
Há necessidade de se esperar pelas primeiras chuvas para facilitar o preparo da terra e proporcionar umidade necessária à boa germinação. Excesso durante o crescimento inicial das plantas dificulta os tratos e provoca o aparecimento de doenças.
Por ocasião do florescimento a umidade excessiva favorece o desenvolvimento vegetativo, em detrimento da produção e reduz a aeração do solo, causando queda anormal de flores e frutos.
Na abertura dos frutos, as chuvas excessivas prejudicam a qualidade e o peso do produto. Por outro lado, a escassez de umidade também é prejudicial, pois reduz o desenvolvimento do algodoeiro, podendo até interrompê-lo; ocasiona ainda a queda de flores e frutos, afetando em muito a produtividade e as fibras sofrem redução comprimento.
Solo
De maneira geral, em virtude da exigência da cultura em nutrientes, os solos ideais são os de média e alta fertilidade; os de fertilidade baixa deverão ser corrigidos com adubos químicos, principalmente com os fosfatados. A acidez é fator limitante para a produção de algodão; em vista disso, essa cultura não deve ser levada a solos com pH abaixo de 5,2, a não ser que calcareie a terra a fim de corrigir a acidez. Quanto à alcalinidade do terreno, o algodão tolera até um pH igual a 8,4. A faixa ideal de pH para a cultura se estende de 6 a 7.
A grande maioria da parte radicular do algodoeiro se acha nos primeiros 20 cm do solo mas, em virtude de sua raiz ser pivotante, pode ser encontrada em profundidades até de 2 metros, requerendo solos profundos. Os rasos, como os litósios não devem ser usados com o algodão.
Com referência à textura, o algodoeiro suporta solos variando desde o arenoso até o argiloso, sendo preferidas as terras sílico-argilosas. As muito arenosas, em virtude de seus baixos teores de nutrientes, acidez e baixa disponibilidade de água, não são recomendadas em regiões úmidas; os solos muito argilosos também são desaconselhados nessas regiões, pois a sua saturação pode prejudicar o desenvolvimento das plantas.
O algodoeiro não suporta solos encharcadiços; os que têm sua drenagem interna impedida por uma camada impermeável, pelo fato de ficarem sem aeração suficiente, não devem ser usados com a cultura, principalmente em regiões de alta queda pluviométrica.
A estrutura dos solos, ou seja, o arranjo das partículas distribuídas sob diferentes formas de agregados, interfere na maior ou menor circulação de ar e água do terreno. No caso dos solos pesados, a estrutura é de real importância, pois o algodoeiro requer solos bem arejados.
Topografia
Com relação à topografia do terreno, o algodão prefere solos planos ou levemente ondulados. Como é cultura que facilita a erosão, as terras escolhidas não deverão apresentar declives maiores que 10%, principalmente se o solo for arenoso.
Graças à obtenção de variedades anuais precoces e à introdução de métodos de cultivos adequados, o algodão é hoje cultivado em uma larga faixa do planeta situada entre os paralelos 47 latitude norte e 30 latitude sul. Nesta faixa, desde que se apresente uma estação de 180 a 200 dias livres de geadas ou nevadas, com temperatura média acima de 20ºC, com dias predominantemente ensolarados, com precipitação pluviométrica de 500 a 1.500mm anuais e convenientemente distribuída, o algodão pode ser economicamente cultivado.
Nem mesmo a escassez de chuvas limita seu cultivo, desde que haja possibilidade de irrigação. Aliás, só nas zonas onde a cultura pode ser irrigada que a produtividade atinge níveis mais altos, como acontece na Califórnia, Austrália, Egito, Israel, União Soviética, etc. Ao contrário, o excesso de chuvas e, principalmente a sua má distribuição, não encontra meios eficientes de correção, razão pela qual o algodão não é plantado na faixa litorânea do Estado de São Paulo.
Pode-se generalizar que temperaturas do solo em torno de 15ºC retardam e tornam imperfeita a germinação da semente de algodão; entre 20ºC e 30ºC, este processo não é só acelerado como também ganha em perfeição, do que resultam emergência mais rápida de plantas e maior número destas por área.
O desenvolvimento do caule, o início do florescimento e o número de flores a se formar, embora subordinados à hereditariedade da planta dependem também das condições de temperatura média.
Condições ideais de calor durante a fase de frutificação possibilitam adequada formação dos frutos, enquanto flores formadas tardiamente não conseguem medrar caso alcance condições inconvenientes de temperatura. Dias frios retardam o desenvolvimento das plantas e prejudicam sua produtividade.
A maturação dos frutos e qualidade do produto, embora estejam mais na dependência de outros fatores, são também influenciados pelo calor; condições de temperatura média muita elevada provocam abertura precoce dos frutos, do que resulta produção de fibras imaturas, de baixa qualidade.
As variedades anuais de algodão produzem pouco em condições de apenas 50% de luminosidade em 1 ano agrícola e condições inferiores a 40% impossibilitam a produção.
O algodoeiro anual, inicialmente, desenvolve-se bem, com alternância de dias chuvosos com dias inteiramente iluminados, muito embora as chuvas noturnas sejam mais adequadas. Mais para frente do desenvolvimento vegetativo, para abundante florescimento e produção normal de fibras, intensa luminosidade seria o ideal, desde que não houvesse carência de umidade. No estágio final do algodoeiro luminosidade tem menor importância.
Há necessidade de se esperar pelas primeiras chuvas para facilitar o preparo da terra e proporcionar umidade necessária à boa germinação. Excesso durante o crescimento inicial das plantas dificulta os tratos e provoca o aparecimento de doenças.
Por ocasião do florescimento a umidade excessiva favorece o desenvolvimento vegetativo, em detrimento da produção e reduz a aeração do solo, causando queda anormal de flores e frutos.
Na abertura dos frutos, as chuvas excessivas prejudicam a qualidade e o peso do produto. Por outro lado, a escassez de umidade também é prejudicial, pois reduz o desenvolvimento do algodoeiro, podendo até interrompê-lo; ocasiona ainda a queda de flores e frutos, afetando em muito a produtividade e as fibras sofrem redução comprimento.
Solo
De maneira geral, em virtude da exigência da cultura em nutrientes, os solos ideais são os de média e alta fertilidade; os de fertilidade baixa deverão ser corrigidos com adubos químicos, principalmente com os fosfatados. A acidez é fator limitante para a produção de algodão; em vista disso, essa cultura não deve ser levada a solos com pH abaixo de 5,2, a não ser que calcareie a terra a fim de corrigir a acidez. Quanto à alcalinidade do terreno, o algodão tolera até um pH igual a 8,4. A faixa ideal de pH para a cultura se estende de 6 a 7.
A grande maioria da parte radicular do algodoeiro se acha nos primeiros 20 cm do solo mas, em virtude de sua raiz ser pivotante, pode ser encontrada em profundidades até de 2 metros, requerendo solos profundos. Os rasos, como os litósios não devem ser usados com o algodão.
Com referência à textura, o algodoeiro suporta solos variando desde o arenoso até o argiloso, sendo preferidas as terras sílico-argilosas. As muito arenosas, em virtude de seus baixos teores de nutrientes, acidez e baixa disponibilidade de água, não são recomendadas em regiões úmidas; os solos muito argilosos também são desaconselhados nessas regiões, pois a sua saturação pode prejudicar o desenvolvimento das plantas.
O algodoeiro não suporta solos encharcadiços; os que têm sua drenagem interna impedida por uma camada impermeável, pelo fato de ficarem sem aeração suficiente, não devem ser usados com a cultura, principalmente em regiões de alta queda pluviométrica.
A estrutura dos solos, ou seja, o arranjo das partículas distribuídas sob diferentes formas de agregados, interfere na maior ou menor circulação de ar e água do terreno. No caso dos solos pesados, a estrutura é de real importância, pois o algodoeiro requer solos bem arejados.
Topografia
Com relação à topografia do terreno, o algodão prefere solos planos ou levemente ondulados. Como é cultura que facilita a erosão, as terras escolhidas não deverão apresentar declives maiores que 10%, principalmente se o solo for arenoso.
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