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GRUPO BRENCO/ETH VISITA GOVERNADOR DO MT E ELOGIAM POLÍTICA DE INCENTIVO DO ESTADO

Os empresários Philippe Reichtul e José Carlos Grubisich, do Grupo ETH Bioenergia/ Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco) visitaram na tarde de quarta-feira (17.03), o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
O Grupo está implantando um projeto de escala mundial para a produção de biocombustíveis em Alto Taquari (479 quilômetros de Cuiabá). A previsão é que a usina comece a funcionar já em 2010, gerando aproximadamente 200 empregos diretos e milhares de indiretos. Os produtos serão destinados aos mercados doméstico e internacional, de modo a fazer face à crescente demanda por energia limpa.
As duas empresas ETH Bioenergia e Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco), passaram por um processo de fusão anunciado no último mês de fevereiro.
A empresa Brenco recebeu incentivos fiscais para se instalar em Mato Grosso. De acordo com o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, o grupo vai cogerar energia elétrica a partir do bagaço da cana, com potencial de geração total de 900 MW, que servirá para consumo próprio (300 MW) e para oferta ao mercado (600 MW). “Isso sem falar no poliduto que contribuirá muito para o escoamento da produção mato-grossense”, destaca.
A previsão de investimentos é de cerca de R$ 5,5 bilhões até 2015. A empresa anunciou que ao todo serão implantadas 10 unidades industriais na região, visando a produção de 3,8 bilhões de litros (1 bilhão de galões) de etanol por ano. Estima-se que esse volume represente em torno de 10% da produção nacional e 5% da produção mundial do biocombustível.
A região escolhida para a criação dos pólos bioenergéticos da companhia é a tríplice fronteira entre os Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – onde há grandes extensões de terras planas agricultáveis, que permitem a colheita mecanizada.
A rota traçada pela companhia conecta Alto Taquari (MT) ao Porto de Santos (SP), passando pelos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (bases de Costa Rica e Paranaíba) e São Paulo (bases de São José do Rio Preto e Paulínia). A estrutura dutoviária terá seis terminais, sendo quatro recebedores (Alto Taquari, Costa Rica, Paranaíba e São José do Rio Preto), um recebedor/expedidor (Paulínia) e um exportador (Santos), com capacidade de vazão de 4 milhões de m3/ano.
O secretário-adjunto de Desenvolvimento da Sicme, Manoel Antônio Rodrigues Palma, acompanhou a audiência e destacou que este foi o primeiro encontro entre os empresários e o governador após o processo de fusão entre as duas empresas (O Documento, 18/3/10)