Saiba mais sobre os cupins
Os cupins são insetos predadores, conhecidos pelo hábito de se alimentarem preferencialmente de estruturas ricas em celulose, encontrada em madeira, papel, telas, tecidos, gesso e alvenaria ou qualquer outro material derivado deste composto (polímero).
A denominação “cupim” é mais antiga que o Brasil, tendo sua origem na língua Tupi e significa “montículo”, em referência ao formato do ninho de uma determinada espécie de cupim encontrado no interior do Brasil.
Existem cerca de 2.200 espécies catalogadas de cupins, sendo que destas, 500 habitam o Brasil. Desse total, três tem importância em particular à economia da humanidade: Cupim de solo ou subterrâneo, cupim de madeira seca e cupim de pântano.
São insetos sociais que vivem em colônias (cupinzeiros) e, a exemplo das abelhas e das formigas, são socialmente organizados: reis, rainhas, soldados e operários, havendo uma completa interdependência entre os indivíduos. As comunidades possuem indivíduos de diferentes morfologias (castas), adaptadas ao trabalho que desempenham. As colônias de cupins apresentam, basicamente, três castas de indivíduos:
A função básica desta casta é a reprodução. O casal de reprodutores fundador da colônia é o casal real. A fêmea é a rainha da colônia e aumenta sua capacidade de oviposição com o passar dos meses. O abdome da rainha aumenta lentamente, à medida que cresce a sua capacidade reprodutora, e pode alcançar vários centímetros de comprimento.
Os mais numerosos da colônia, são responsáveis pela construção, coleta de alimento, cuidados com os imaturos, alimentação das outras castas, e freqüentemente também tem papel na defesa da colônia. Normalmente são estéreis e cegos, podendo ser machos ou fêmeas. Operários verdadeiros não ocorrem em todas as espécies de cupins. Em algumas espécies esse papel é exercido por imaturos.
Defendem a colônia contra inimigos e invasores. Apresentam uma grande variedade de formas e mecanismos de defesa, tanto mecânica como química. Muitos possuem glândulas especiais que produzem secreções defensivas. Estão presentes na maioria das espécies, mas não em todas. Podem também ser machos ou fêmeas e são normalmente estéreis e cegos. Algumas espécies possuem dois ou até três tipos diferentes de soldados.
Na colônia há um número comparativamente grande de ovos e indivíduos imaturos. Estes são imaculadamente brancos, moles e totalmente dependentes dos operários, que cuidam de sua limpeza e alimentação. Distinguimos duas categorias de imaturos: ninfas (formas braquípteras, da mesma linhagem dos alados) e larvas (espécimes ápteros, das linhagens do operário e do soldado).
Classificados em herbívoros e decompositores, a maioria das espécies se especializa no consumo de um tipo preferencial de alimento, mas algumas aceitam uma dieta mais variada. Embora sejam vegetarianos, seus hábitos alimentares são bem diversificados: madeira viva, madeira morta em vários estágios de decomposição (dura a macia), herbáceas e gramíneas vivas, detritos vegetais em vários graus de decomposição (folhedo), húmus e solo com vários teores de matéria orgânica, além de fezes (principalmente de herbívoros) e eventualmente partes vegetais vivas, lenhosas ou não (raízes, tubérculos, colmos, frutos, inflorescências).
Dentre as espécies considerada pragas urbanas é comum encontrar-se ataque a diferentes tipos de materiais tanto de natureza celulósica (madeira, tecidos, papéis etc) quanto não celulósica ( gesso, plástico, couros, tijolos, argamassa, mantas impermeabilizantes etc). Neste último caso é difícil avaliar até que ponto o material atacado serve de fonte de nutrientes (alimento) ou é atacado simplesmente para abrir caminhos ou para utilizar as partículas na construção dos túneis necessários ao forrageamento.
Cerca de 10% das espécies conhecidas de cupins são consideradas como pragas. O principal dano causado pelos cupins é consequência da sua capacidade de digerir celulose: são os principais agentes biológicos de degradação de madeira. Além disso, várias espécies de cupins são pragas agrícolas nos trópicos, alimentando-se de várias partes de plantas cultivadas, incluindo cana-de-açúcar, eucalipto, arroz-de-sequeiro, amendoim, frutíferas e outras.
As espécies que causam danos à madeira são principalmente das famílias Kalotermitidae e Rhinotermidae, incluindo várias espécies introduzidas. O número de espécies importantes é relativamente pequeno e elas tendem a apresentar distribuição ampla. Sua expansão é facilitada pelo transporte de madeira pelo homem de uma região para outra e pelas condições favoráveis encontradas em cidades.
As pragas agrícolas são menos conhecidas, as espécies são todas nativas e variam entre regiões. O número de espécies citadas como pragas é grande, mas a maioria desses registros está muito mal fundamentada, com identificações incorretas e na vasta maioria sem uma avaliação do dado causado. Uma espécie só pode ser considerada praga se causar redução da produção agrícola. O fato de um cupim ser observado comendo parte de uma planta não é evidência suficiente. Existem casos polêmicos, como alguns cupins que ocorrem em alta densidade em pastagens, que aparentemente não são pragas na definição estrita.
- Uso de madeiras tratadas durante a construção do imóvel ou montagem dos móveis- Colocação de telas para prevenir a entrada de alados nas áreas internas da estrutura;
- Proteção da superfície exterior das madeiras com tintas, vernizes ou outras coberturas apropriadas, com o objetivo de tapar frestas e rachaduras onde os cupins possam se alojar;
- Aplicar produto para controle de cupim em todas as superfícies não acabadas dos móveis (entenda por superfície não acabada aquelas que não tem tinta ou verniz – como por exemplo, a parte de baixo e de trás dos móveis, gavetas, etc.), assim como as juntas nas madeiras, seguindo sempre as instruções de uso;
- Inspeções periódicas em armários, madeiramento do telhado e outras estruturas;
- Não transportar móveis e objetos infestados
- É importante lembrar que os cupins são insetos sociais. É necessário eliminar a colônia ou criar barreiras para que ela não tenha acesso à edificação.
- Cupins não são resistentes a nenhum inseticida – a dificuldade normalmente é atingir a colônia, que pode ser impossível de localizar.
- É essencial determinar o tipo de cupim que está causando o problema, especialmente se é cupim-de-madeira-seca (que não sai da madeira) ou cupins que vem pelo solo. As estratégias de controle são muito diferentes em cada caso. De nada adianta criar barreiras no solo se o cupim é de madeira seca ou só aplicar inseticida na peça afetada se o cupim vem pelo solo.
- O método mais usado é a aplicação de inseticidas químicos. Métodos alternativos incluem: barreiras físicas, iscas, atmosferas modificadas e controle biológico (ver referências abaixo).
- Durante muito tempo foram empregados inseticidas organoclorados no controle de cupins. Esses inseticidas estão proibidos no Brasil há muito tempo e estão sendo banidos do mundo todo através da Convenção de Estocolmo, que entrou em vigor em 2004.
- Para auxiliar os trabalhos dessa Convenção, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), criaram um grupo de especialistas em cupins (Termite Expert Group) para discutir e avaliar alternativas para o controle desses insetos.
A importância dos cupins nos ecossistemas está relacionada à sua abundância e à sua ação na transformação de minerais e componentes orgânicos, em comparação com outros organismos. Nas regiões tropicais e subtropicais, a densidade dos ninhos pode representar um aspecto dominante na paisagem, como os campos repletos de cupinzeiros do Brasil central, e as pastagens igualmente infestadas da região sudeste. Mesmo nos habitats com escassez de ninhos visíveis, não é infreqüente uma touceira arrancada surpreender pela quantidade e variedade de cupins que permeiam o raizame e o solo. Isto pode ser comprovado em qualquer pastagem ou campo do sudeste ao nordeste e centro-oeste do país.
Cupins são provavelmente os mais importantes agentes de decomposição da madeira. Volumosos troncos e raízes, que permaneceriam preservados, talvez por décadas, são mais prontamente incorporados na dinâmica de ciclagem orgânica ambiental. Eles exercem poderosa ação benéfica no solo, canalizando-o numa proporção bem maior do que as minhocas. Os túneis contribuem para a aeração e drenagem. O movimento de partículas entre os horizontes, carregadas pelos cupins, promove a descompactação e manutenção da porosidade, além de distribuir a matéria orgânica. Como podemos perceber, os cupins são importantes agentes de manutenção da vitalidade do solo dos ambientes naturais e de beneficiamento e regeneração dos solos degradados e compactados das pastagens e cultivos, regenerando o ambiente original.
Os ninhos dos cupins, compõem um microambiente particular, apreciado por incontável número de inquilinos, que buscam morada, presas ou local de nidificação, nas reentrâncias, cavidades e entorno dos ninhos.
Os ninhos permeados albergam variada fauna associada, que vai de vermes (planárias terrestres, lesmas) e artrópodes (formigas, abelhas, vespas, miriápodes, aranhas, opiliões, escorpiões, hemípteros, coleópteros etc.) a vertebrados (sapos, cobras, lagartos, roedores). Ninhos erodidos ou ocados também são muito freqüentados por fauna inquilina. Cupinzeiros, portanto, são mais do que simples moradias de cupins.
Os cupins representam uma iguaria muito apreciada por predadores. Formigas são os principais e mais eficientes predadores de cupins. Muitas formigas são especializadas na obtenção desse tipo de alimento, promovendo formidáveis invasões de cupinzeiros e cercos a colunas forrageiras de cupins.
Alguns predadores especializados, cuja dieta deriva substancialmente dos cupins, são os tamanduás e tatus, capazes de esburacar mesmo os ninhos mais duros. Há um sem número de predadores oportunistas, como aranhas, escorpiões, planárias terrestres, coleópteros e hemípteros predadores.
Além destes, há aves, anfíbios e lagartos, entre outros, que festejam particularmente o ensejo do enxamear dos alados.
Todas as ações mencionadas, que remontam ao passado biológico da Terra, são de inegável importância para a manutenção do equilíbrio do mundo, tal qual o conhecemos hoje. Certamente, todas continuam a ocorrer. Devemos consignar que a ação dos cupins é benéfica no ambiente natural, imprescindível para a estabilidade fisiológica ambiental e vitalidade do planeta.
A atividade dos cupins pode ser lesiva ao interesse humano, pela destruição ou prejuízo impostos a reflorestamentos, pastagens, plantações, madeiras industrializadas e edificações. Pode agravar os problemas da fome na população humana, destruindo o alimento e aumentando os custos de sua produção. Pode comprometer a preservação do patrimônio cultural da humanidade e deixar, como legado às gerações vindouras, apenas um conjunto de lembranças.
No entanto, por mais perniciosa que possa ser a ação termítica à atividade humana, é fundamental nos distanciarmos de um erro conceitual grosseiro, e aceitarmos que o cupim é útil, apenas algumas espécies de cupins, em determinadas situações, são consideradas pragas. Toda ação humana sofre a intervenção beneficente dos cupins; não há reflorestamento, pastagem, plantação, solo urbano, que não lucre de sua imprescindível ingerência reparadora. O cupim não deve, portanto, ser extinto, mas tão somente controlado, caso interfira negativamente no propósito humano; assim, estará apto a nos distinguir com seu lavor vivificante. Mais do que isso, as ações de controle devem, idealmente, estar voltadas à espécie, ou espécies perniciosas, e lesar minimamente as demais.
Um último reparo deve ser acrescentado, no que toca à fauna termítica das áreas urbanas. Aqui é comum ocorrer o fenômeno da introdução de espécies alienígenas, importadas de outras localidades do mundo, e que se radicam na área urbana. Por sua voracidade, acarretam problemas importantíssimos às madeiras industrializadas, papéis, edificações, arborização, entre outros materiais e estruturas. Impõem não apenas prejuízos de ordem material, mas sociais e culturais. Nesses casos, como se trata de espécies estranhas à fauna local, e que compõem o panorama das pragas de ampla distribuição mundial, melhor seria se pudessem ser erradicadas. Infelizmente, isso é praticamente impossível.
1- Como controlar cupins em árvores?
Os cupins que se alimentam de árvores vivas, são cupins subterrâneos e geralmente os seus ninhos não se encontram nos locais de ataque (por exemplo: caule da planta). Estes ninhos ou colônias podem estar a metros de distância da planta. Devido a este comportamento, o controle torna-se difícil, não sendo recomendado que se aplique qualquer produto, pois a infestação tende a se espalhar pela área.
Sendo assim, recomendamos que entre em contato com uma empresa especializada no controle de pragas (dedetizadora) que possa fazer um orçamento para o devido controle.
Identificada a espécie o tratamento será diferente, pois o comportamento destas espécies também são diferentes.
Se for cupim de madeira seca, normalmente a infestação fica restrita à(s) peça(s) atacada(s), e poderá ser controlado por meio de produtos para controle de cupins encontrados em supermercados ou lojas de materiais de construção.
Se for o cupim subterrâneo é necessário descobrir o ninho, pois ao tratar a madeira com cupinicida ele irá para outra área da sua casa.
Os sinais típicos de ataque dos cupins subterrâneos são os caminhos (túneis) que eles fazem sobre a alvenaria ou outro material. Feitos de terra, fezes e saliva, estes cupins constroem verdadeiros túneis que os protegem de predadores, perda de água, e outros contratempos. Arraste o móvel e verifique se na parede não existem estes túneis. Se não tiver, seu móvel esta infestado por cupim de madeira seca, bem mais fácil de tratar.
Se confirmar que o cupim é subterrâneo, o trabalho de controle deverá ser feito por empresa profissional, que tem meios e conhecimentos para descobrir os ninhos e fazer o trabalho de controle.
3- Como contratar uma empresa de controle de cupins?
Abaixo, você irá encontrar algumas dicas para contratar uma empresa controladora:
· Antes de contratar serviços de Controle de Pragas Urbanas, verifique se a empresa tem alvará de funcionamento expedido pelo Centro de Vigilância Sanitária e usa produtos devidamente registrados no Ministério da Saúde. Este procedimento lhe garantirá um relacionamento com empresas sérias e profissionais, assegurando a saúde de sua família;
· Consultar sempre mais do que uma empresa. É importante ressaltar que boa parte dessas empresas fraudulentas anunciam maciçamente nos meios de comunicação e muitas delas tem anúncios no mesmo local com nomes diferentes. Checar de todas as formas a idoneidade da empresa a ser contratada, isto pode ser feito através dos órgãos especializados.
· Preste atenção no valor dos orçamentos cotados. Os preços baixos nem sempre são indicativos de melhores serviços. E um serviço mal executado pode causar danos irreparáveis ao seu imóvel, neste caso, o custo final sairá muito mais caro. As vezes haverá necessidade de contratação de outra empresa para solucionar o problema.
· Sempre pedir orçamento fechado, ou seja, nele devem constar, os locais específicos para a aplicação do veneno e o valor total do trabalho a ser realizado. Caso contrário, você corre o risco de acabar pagando de 5, 10 ou até 20 vezes mais. Neste contrato de risco o único a correr risco é o consumidor.
· Os procedimentos de uma empresa séria é agendar com o cliente uma inspeção no imóvel, com dia e hora pré-determinados e elaborar um diagnóstico, após a visita nos locais, discriminar os tratamentos que serão realizados e passar um orçamento fechado (com custo total do trabalho a ser realizado).
· Porteiros e outros funcionários de condomínios não devem ser utilizados para trabalhos de desinsetização (Controle de Pragas). Além de uma prática ilegal, o funcionário estará expondo a sua saúde, dos moradores e dos animais domésticos ao risco de graves intoxicações, além de ser uma irregularidade trabalhista.
Caso você já tenha caído nas garras dessas empresas fraudulentas, um aviso: Não negocie em hipótese alguma. Procure imediatamente o Procon (faça uso da lei do Consumidor) e notifique a Associação do seu estado, através de carta e com cópia dos documentos fornecidos pelas empresas.
Peça orientação para pessoas do seu círculo de amizade ou consulte órgãos públicos para conseguir indicações de empresas especializadas e sérias.
Para maiores esclarecimentos sobre o assunto entre em contato com a associação de seu estado. Clique aqui e veja a relação das associações estaduais.
Contrate uma Dedetizadora – Veja aqui a relação completa de empresas cadastradas no Pragas On-line. Todas elas devidamente legalizadas, possuindo registros na Vigilância Sanitária e técnicos responsáveis, conforme determina a lei.
Fonte: APRAG – Associação Paulista dos Controladores de Pragas Urbanas – 0XX 11 5563 5258
4- Como posso controlar cupim subterrâneo?
O controle de cupim subterrâneo pode ser feito por meio de iscas ou no estabelecimento de uma barreira química contínua e uniforme em torno do perímetro exterior e do perímetro do interior da estrutura infestada.
Para fazer a barreira química será necessário fazer pequenos furos no assoalho concreto das garagens, jardins e quintais junto a casa. O inseticida líquido será introduzido nos espaços abaixo dos assoalhos e das lajes de concreto. Ao redor da parte externa da casa, o inseticida será aplicado perto da parede da fundação.
Cada casa é diferente e cada área tem solo e classe de propriedade diferente, assim o tratamento deve ser projetado para cada tipo de casa e de infestação, o que vai requerer conhecimentos de um profissional do ramo.
Alem disso, os produtos químicos disponíveis para tratamento deste tipo de cupim são vendidos exclusivamente para empresas profissionais.
Por tudo isso é melhor a contratação de uma empresa controladora de pragas.
5- Será que eu mesmo consigo fazer o controle de cupins subterrâneos?
Realizar por conta própria o controle de cupins, nem sempre é uma boa idéia. Sim, há inseticidas líquidos disponíveis para o controle de cupins, e também existem algumas iscas que estão disponíveis em supermercados.
Os cupins podem causar danos significativos às casas, e o controle completo é necessário. Um tratamento parcial ou ineficaz pode levar a danos permanentes e a um falso sentido de segurança. O material eficaz nas mãos inexperientes pode não surtir um efeito eficaz. As casas são um grande investimento pessoal, e uma ameaça a esse investimento deve ser protegida apropriadamente.
Os proprietários geralmente não têm o equipamento, os produtos químicos, ou a experiência necessária para proteger uma estrutura destas pragas. Há alguns produtos de uso doméstico disponível. Se tiver uma infestação de cupins ou outros insetos que infestam madeira, a melhor alternativa seria contatar um controlador de vetores e pragas profissional (dedetizadora) para apresentar um orçamento.
6- Como controlar cupim de madeira seca ?
Os cupins de madeira seca geralmente infestam a madeira que está acima da terra, e o controle de cupins é baseado em tratar diretamente a madeira infestada. Em casos extremos, na casa ou na estrutura que precisam de mais atenção, um gás fumegante pode ser usado. No geral, o controle pode ser conseguido com a injeção de inseticida líquido ou spray nas galerias através dos orifícios deixados na madeira.
Há alguns métodos alternativos para o controle, tal como o calor extremo e o frio extremo, mas estes métodos não foram usados por muito tempo e há alguns dados limitados em sua eficácia.
7- Como diferenciar formigas de cupins?
Durante os meses quentes do ano observamos de centenas a milhares de insetos revoando em diferentes horários do dia e principalmente nos chamam a atenção às revoadas ao final do dia, onde estes insetos são atraídos pelas luzes de lâmpadas e holofotes. Mas quem são eles? Cupins ou formigas? Em um primeiro momento parecem todos iguais, mas, se observamos com atenção, encontraremos espécies que são importantes para nós, como:
· Formigas cortadeiras
· Formigas doceiras
· Formigas carpinteiras
· Cupins de hábito subterrâneo
· Cupins de madeira seca
Estas espécies danificam nossas plantas em jardins e pomares, assim como estruturas de madeira como telhados e mobílias. Assim, eles passam a não ser insetos comuns, mas espécies que se adaptaram as nossas condições e que nos causam prejuízos diretos. Por tanto é interessante e necessário distinguir qual é qual.
Para isso seguem algumas dicas para que você possa diferenciar um do outro:
Semelhanças biológicas entre cupins e formigas.
· Ambas espécies possuem soldados, operários, alados reprodutores, casal real ou rainha.
· Marcação de trilhas com substâncias químicas.
· Territorialidade.
· Canibalismo.
Diferenças entre cupins e formigas
· Nas formigas só existem operárias e nos cupins operários e operárias.
· As formas jovens dos cupins trabalham, as das formigas não.
· Nas colônias de cupins, o macho (rei) permanece sempre ao lado da fêmea (rainha). depois da revoada. Auxilia na construção inicial do ninho e fertiliza os ovos depositados pela fêmea. Nas formigas o macho fecunda a fêmea durante o vôo nupcial e morre em seguida.
· Presença de cintura nas formigas e ausente nos cupins
Lembre-se, os cupins e as formigas são insetos sociais, devido ao fato de viverem em colônias e com distribuição das atividades entre os seus elementos. A organização social destes insetos compreende:
· Casta operária: realiza os trabalhos de construção dos ninhos, busca e cultivo de alimentos (fungos), cuidados com a prole e com o casal real ou a rainha.
· Casta dos soldados: encarregados de defender a colônia de agressores (predadores).
· Rei, rainha (casal real): responsáveis pela reprodução e perpetuação da espécie. Controlam as atividades na colônia.
8- Como identificar o pozinho do cupim do da broca de madeira?
Quem já não observou estas ocorrências dentro de casa, ou embaixo da porta, dentro de um armário ou no telhado? Este “pozinho” na verdade, pode ser muito diferente e servir para identificar o inseto que está atacando o seu patrimônio. Fique atento para as principais diferenças entre os “pozinhos” para que possa identificar a melhor maneira de controlar estes insetos.
BROCA DA MADEIRA
Se você encontrar um pó fino semelhante a talco, ou uma serragem pequena trata-se de um ataque de broca de madeira. As brocas de madeira são besouros cujos ovos são depositados em peças e estruturas de madeira, bambu, cana da índia, etc. Ao eclodirem as larvas, estas iniciam sua alimentação realizando galerias na peça de madeira infestada, e expelindo um pó fino originado desta atividade. Quando cessa o aparecimento do pó, a larva completou seu desenvolvimento e se prepara para empupar. Após algumas semanas ou meses (dependendo da espécie), emerge o adulto e o ciclo da vida continua.
CUPIM DE MADEIRA SECA
A presença de grânulos secos e duros, de coloração clara a avermelhado e até escuras, indica atividade de cupins de madeira seca. Estes grânulos são fezes, expelidas das galerias realizadas na estrutura ou peça de madeira. A coloração pode variar conforme a cor da madeira. As fezes escuras (quase pretas) sugerem uma atividade ocorrida há alguns anos e que revoadas de cupins alados (reprodutores) já devem ter ocorrido; nesta fase não encontramos mais insetos e somente os danos ocasionados.
9- Como saber se o cupim que tenho é subterrâneo ou de madeira seca?
Geralmente os cupins subterrâneos deixam “túneis”, verdadeiros caminhos nas paredes, em estruturas de madeira (batentes, roda-pés, etc), e junto à tomadas elétricas. Os cupins de madeira seca, normalmente deixam resíduos (pó granulado) junto as peças atacadas por eles.
10 – De onde vem os cupins?
Depende do tipo da espécie de cupim. Os cupins subterrâneos podem vir de árvores, jardins e até de construções vizinhas. Os cupins de madeira seca, são normalmente provenientes de móveis e outros objetos de madeira presentes no local ou nas vizinhanças. É bom lembrar que todas as espécies podem vir através das revoadas.
11- É possível eliminar cupins sem a utilização de inseticidas?
A maioria das infestações por cupins necessitam de algum tratamento químico. Reparar a umidade e o problema de ventilação ajudam a reduzir a população de cupins, mas não exterminam por completo. Para eliminar completamente uma colônia, é necessária a utilização de produtos químicos que serão escolhidos de acordo com o tipo de cupim que está infestando sua residência.
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